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terça-feira, 14 de julho de 2015

Pausa para balanço


Se tem uma coisa que aprendi nos últimos seis meses como autor independente é que não basta publicar um livro, é preciso cuidar da criança. Só que, diferente dos pais que aconselham os filhos a não conversarem com estranhos, nós, escritores, jogamos nossos rebentos no colo de todo desconhecido que cruza o caminho. Depois reclamamos quando os leitores resolvem atirar pedras em nossas crias. Somos complicados assim.

Sem contar que temos mania de começar uma história pela metade. Como nesse texto, que se propõe a oferecer um balanço de tudo relacionado ao e-book "Deserto dos desejos" e tem início com um assunto completamente aleatório. Faz parte do jogo. Se ler não pode ser divertido o exercício todo perde a graça. Além do que, estou aqui para falar de números, um assunto que nem sempre é o preferido de muitas pessoas, mas que são capazes de arrancar sorrisos quando chegam organizados em fileiras. Então, sem mais delongas, vamos a eles:

“Deserto dos desejos” tem pouco mais de dois meses de vida e já conta com 203 leitores com download do e-book comprovado e 1017 seguidores no Facebook, além de cinco reviews bacanas na página de venda na Amazon. Para um e-book de um autor independente, sem grandes publicidades, e com apenas um canal de venda, acredito que esses sejam resultados mais do que satisfatórios. Ao menos, são números que me trouxeram grande alegria.

Como escritor, é um prazer enorme ver meu trabalho chegar às mãos do público. Começo a receber as primeiras reações dos leitores e isso me traz uma estranha satisfação. Como se só agora eu pudesse respirar aliviado e me convencer de que a história funciona. Chegar até aqui deu um trabalho danado, mas os resultados me dão força para seguir em frente. Aprendi muito com esses seis meses de estrada, do processo de produção do e-book à divulgação, das noites solitárias marretando o texto ao contato com velhos amigos dispostos a apostarem nas minhas ideias mais malucas.

Acho que esse é um bom momento para agradecer a todos que acreditaram no projeto e me acompanharam até aqui. Gostaria de agradecer ao Walter Pax, responsável pela extraordinária arte de capa, Elisa Celino, que revisou e deu ótimas ideias para melhorar o texto, Thiago Freitas, pela camaradagem e diagramação do e-book, e as minhas cobaias literárias, Kárin Ventura, Giuline Bastos e Luís Guilherme Resende. Obrigado a todos pela confiança e paciência. Também gostaria de agradecer aos meus amigos que fizeram publicidade gratuita online e off-line, sem pedirem nada em troca, e a todos que curtiram a página do e-book. E, claro, gostaria de agradecer a todos os leitores. Obrigado por me darem uma chance.


Espero estar à altura da expectativa de vocês.



segunda-feira, 1 de junho de 2015

Deserto dos desejos - Primeiro capítulo


– Existe um homem no deserto que concede desejos àqueles que o procuram.

Anton escutou tais palavras pela primeira vez da boca de um mercador de diamantes africano, amigo de seu pai, em uma das muitas festas que o velho empresário gostava de promover para reunir a nata da alta sociedade. Palavras sussurradas ao pé do ouvido com uma seriedade que não admitia qualquer traço de humor. O rapaz virou-se, assustado, e reconheceu o sujeito de olheiras profundas a quem tinha sido apresentado mais cedo.

– Ele vive no uivo do vento e se revela para os viajantes que lhe sacrificam um bode numa noite sem lua – detalhou o mercador de diamantes, sem que lhe fosse pedido. – Seu nome é Ogam e ele aparece montado em um camelo negro com olhos que são pura brasa. Você deve repetir seu nome três vezes na hora que matar o bode para que ele se apresente. Se não fizer isso, ele não lhe dará ouvidos. Ogam, Ogam, Ogam. Três vezes – alertou.

– Por que está me contando isso? – quis saber Anton, confuso. – Eu nem o conheço.

O mercador de diamantes olhou em volta, como se temesse ser ouvido por outras pessoas, e puxou Anton para o canto.

– Ele me avisou que eu o reconheceria quando o visse – revelou num fiapo de voz. – O próximo viajante a visitá-lo. Orientá-lo foi uma das condições que ele impôs para minha fortuna não escapar das minhas mãos. Deus sabe o quanto procurei por você nos últimos sete anos, garoto. Cheguei a pensar que nunca fosse encontrá-lo.

– Mas... como sabe que eu sou o cara certo? – insistiu Anton.

O mercador de diamantes deu de ombros.

– Eu simplesmente sei – respondeu antes de lhe lançar um sorriso misterioso e sumir no meio da multidão.

Anton nunca mais viu o mercador de diamantes e, coincidentemente ou não, partiu numa viagem de férias para o Egito na manhã do dia seguinte. O jovem chegou a pensar na possibilidade de tudo não ter passado de uma piada de seu pai. Exceto que isso lhe parecia improvável. O velho Karl Christian era famoso por sua falta de senso de humor e pelo desinteresse quase completo pelas novidades nas vidas dos filhos. Mais de uma vez esqueceu a data de aniversário de Anton e de seu irmão, Jesse.

– Tempo é dinheiro – repetia o velho Karl, como um disco arranhado, sem paciência para qualquer coisa que não fossem negócios.

Além disso, Anton não acreditava que o mercador de diamantes estivesse brincando. Se lhe perguntassem, provavelmente não saberia dizer o porquê. Provavelmente responderia que era o que seus instintos lhe diziam. Ou que a verdade possuía um som diferente. Seja como for, não importava muito. Anton era o filho caçula de um empresário bilionário e bastava que estalasse os dedos para que seus mínimos desejos fossem atendidos. Por mais curioso que o episódio lhe tivesse deixado, não via motivos para procurar um desconhecido num deserto durante uma noite sem lua. Ou para matar um bode. Tudo que desejava era curtir alguns dias longe de casa, sem ninguém para julgá-lo – e em boa companhia.


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quinta-feira, 30 de abril de 2015

O fim do começo


Demorou um pouco, admito, mas Deserto dos desejos foi finalmente publicado. O e-book encontra-se disponível no site da Amazon e pode ser encontrado no seguinte link: http://goo.gl/UFr14R. Deu um trabalho danado, com muitas idas e vindas entre os colaboradores, e, ainda assim, consegui cumprir o prazo que estabeleci de lançá-lo até o final de abril. Espero que vocês curtam o resultado final.

Claro que o trabalho não para por aqui. Pelo contrário, agora é que começa o verdadeiro desafio. Uma vez que a criança está entregue ao mundo é preciso cuidar para que ela não fique abandonada ao relento, fadada ao esquecimento. Por isso, peço a quem puder que dê aquela forcinha camarada para garantir a sobrevivência do meu rebento. Sim, é chegada a hora de passar o chapéu!

Então, vamos lá! Adquiram seus exemplares, leiam a história e, se puderem, avaliem-na e deixem seus comentários no site da Amazon. Quem se dispor a divulgá-la para os amigos também terá meus agradecimentos eternos! E aproveito para deixar o meu muito obrigado a todos que acreditaram no projeto e me ajudaram a chegar até aqui! Eu não conseguiria nada disso sem vocês! ;)

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Deserto dos desejos - Sneak Peek


O Hiena Sorridente era um bordel de má fama frequentado por soldados, traficantes e lutadores decadentes, além da classe operária em busca de uma rota de fuga. Um mundo fincado nas margens suburbanas de uma África pobre e marcada pela guerra, completamente diferente daquele ao qual Anton estava acostumado. O rapaz disfarçou-se o melhor que pode, com roupas baratas compradas no mercado de rua, na tentativa de não atrair atenção. Não levava nada de valor no corpo, além de um maço amassado de dinheiro local para trocar informações e, quem sabe, conseguir um encontro com a garota que procurava. Ainda assim, levou três dias só para criar coragem e entrar no local.
O ambiente lá dentro era ao mesmo tempo opressivo, com leões-de-chácara mal encarados distribuídos pelos cantos, e melancólico, com sua cota de perdedores incapazes de perceber a degradação que os cercava. Prostitutas entediadas fumavam cigarros baratos e avaliavam clientes pelas roupas e acessórios que usavam. Uma delas chegou a rir dos trajes de Anton. O rapaz não se importou. Não estava ali para impressionar ninguém. Por enquanto, pelo menos. Sentou-se no bar.
– O que vai ser, marinheiro? – perguntou uma senhora com uma verruga enorme no rosto.
– Uísque – respondeu Anton automaticamente.
A senhora levantou a sobrancelha.
– É 20 pratas a dose. Tem certeza que não quer algo mais barato?
Anton jogou uma nota de 20 no balcão, que desapareceu rapidamente, coletada por dedos experientes.
– Uma dose de uísque para o bonitão – disse a bartender, servindo a bebida. – Mais alguma coisa?
– Na verdade, sim – respondeu Anton. – Por acaso, vocês têm uma dançarina chamada Soraia? Me falaram bem dela. Adoraria conhecê-la.
A senhora sorriu, como se tivesse ouvido aquilo um monte de vezes.
– Você vai precisar de mais do que uma dose de uísque para impressionar a Princesa do Nilo, marinheiro – alertou a mulher. – Temos outras meninas mais... acessíveis, se estiver interessado.
– Apenas Soraia me interessa – interrompeu Anton. – Dinheiro não é problema.
De repente, a música ambiente foi cortada e as luzes diminuíram de intensidade.
– Bom, o show já vai começar – disse a bartender, afastando-se para atender outro cliente. – Tente falar com ela após a apresentação. Boa sorte!
Anton virou-se para o palco, curioso. Uma movimentação incomum tomava conta do bordel, com prostitutas sendo dispensadas enquanto os clientes procuravam lugares mais próximos da pista de dança. As conversas diminuíam de intensidade, substituídas pelos sons de cadeiras arrastadas e passos apressados. Por um breve momento, o bordel mergulhou no mais profundo silêncio, deixando o ambiente cheio de uma expectativa tensa e abafada.
Então, uma luz acendeu-se na cabine no canto direito do palco, onde o DJ, um negro de óculos escuros enormes, cabelo black power e tatuagens tribais nos braços musculosos assumiu o microfone.
– Dizem que não existe nada perfeito nesse mundo de dores e tormentas – começou o DJ, com voz de veludo. – Homens sábios, mais inteligentes do que eu ou qualquer cão sarnento aí embaixo, disseram isso – continuou, com a batida suave de uma música se iniciando ao fundo. – Pois eu digo que eles não passam de tolos! Pobres infelizes que nunca tiveram a chance de conhecer Soraia, a mulher mais bonita da Terra!
Alguns clientes levantaram, batendo palmas. Outros, pediram para abrir a cortina de uma vez, ansiosos pelo show que estava para começar. A música aumentou de volume. Anton reconheceu a melodia. Why don’t you do right, de Peggy Lee, numa versão mais provocativa e atual. Deu um gole no uísque e fez uma careta. Falsificado. Era de se esperar.
– Uma salva de palmas para a Princesa do Nilo – pediu o DJ.
O público obedeceu com fervor quase religioso. Os clientes levantaram-se, bloqueando a visão de Anton. O rapaz fez o mesmo. Precisava achar um lugar melhor. As luzes diminuíram mais um pouco e as cortinas abriram-se lentamente. Uma sombra sinuosa destacou-se na escuridão, máquinas de fumaça foram acionadas. Os homens assobiavam e batiam palmas. Anton precisou se apertar entre dois engravatados suados para chegar perto do palco. Não esperava grandes coisas do show. Não num lugar como aquele. Então, um holofote se acendeu e revelou Soraia.
O copo de uísque que Anton tomava tanto cuidado para segurar no meio da balbúrdia subitamente escorregou de seus dedos e caiu no chão, sem que ele sequer percebesse. Seu queixo acompanhou o movimento e só não fez companhia ao copo por estar grudado ao rosto. Alguns clientes ainda gritavam, empolgados, mas eram uma minoria. A maior parte dos homens estava atônita demais para reagir, contentes em beber com os olhos as formas perfeitas da Princesa do Nilo.
Parada de costas para o público, em um vestido de lantejoulas negras apertado, uma das pernas levemente arqueada para o lado esquerdo, realçando as curvas generosas de seu quadril, estava Soraia. Ela virou o rosto levemente, os cabelos negros cortados em estilo Chanel a esconderem parcialmente a face, revelando apenas o nariz arrebitado e olhos verdes de uma gata selvagem.
You had plenty money 1922
You let other women make a fool of you
A voz ecoava nas caixas de som enquanto Soraia encarava seu público, o fantasma de um sorriso a passar pelos lábios vermelhos. Ela caminhou com lentidão, a cintura quebrando de um lado para o outro, as mãos escondidas por luvas brancas esguias que ela tirava sem nenhuma pressa.
– Mostra os peitos, gatinha – provocou um gordo asqueroso.
Why don’t you do right like some other men do?
Soraia chicoteou o rosto do infeliz com uma das luvas, arrancando aplausos do público e fazendo Anton sorrir.
Get out of here and get me some money too
O rapaz não conseguia tirar os olhos da mulher, de seus peitos majestosos, de sua cintura sinuosa, de suas pernas roliças. Sua vontade era subir no palco, arrancar sua calcinha com os dentes e possuí-la ali mesmo, para que todos vissem. E, pelo jeito, não era o único. Um leão-de-chácara experiente conteve um fã mais excitado que claramente queria agarrá-la. Ele foi derrubado antes de sequer encostar na princesa, que continuou a dançar como se nada tivesse acontecido.
O vestido se foi com um único movimento, revelando a lingerie de renda negra e transparente. Os homens uivaram ao seu redor. As mãos levantadas no ar com dólares, euros e dinheiro local presos entre os dedos, todos loucos pela chance de tocarem sua pele macia e morena. Mas ela se fazia de difícil. Não se contentava com ninharias. Não era uma dançarina qualquer, que se deixava ser tocada e manipulada como mercadoria. Ela mantinha distância e deixava o público louco com isso. Inclusive Anton, que se misturava com a plebe como se fosse um deles, incapaz de resistir aos impulsos mais básicos. Ela realmente merecia o título de Princesa do Nilo.
Quando o show acabou, Anton tentou se aproximar da dançarina, mas um leão-de-chácara bloqueou seu caminho.
– Onde o amigo pensa que vai? – quis saber o grandalhão.
– Queria dar uma palavrinha com a princesa – explicou o rapaz.
– Você é novo por aqui. Soraia só atende clientes novos às quartas. Volte semana que vem – avisou o leão-de-chácara.
– Mas... eu tenho dinheiro – protestou Anton.
– A princesa não é qualquer uma que se consegue num estalar de dedos, amigo – advertiu o brutamontes.
– Olha, você me parece um cara razoável, tenho certeza que podemos chegar a um acordo – disse Anton, retirando o maço de dinheiro do bolso.
Antes que pudesse fazer qualquer coisa, o leão-de-chácara tomou as notas de sua mão e as contou sem a menor cerimônia. Havia o equivalente a cinco mil dólares ali. O segurança sorriu, guardando as notas no próprio bolso.
– O amigo vai poder conversar com a princesa na quarta que vem – garantiu. – Só que vai precisar de 50 mil, caso queira fazer algo mais do que conversar. Estamos entendidos?
– 50 mil? – perguntou Anton, abismado com o preço. Nem as prostitutas de luxo com as quais estava acostumado cobravam uma quantia assim.
– É pegar ou largar. Você decide – concluiu o brutamontes, lhe dando as costas.

Soraia saiu pela porta dos fundos, abraçada com um general cheio de patentes. Anton suspirou. Teria que esperar mais uma semana para conseguir conversar com a moça. E mais duas para reencontrar Ogam e enfim realizar seu desejo.


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segunda-feira, 6 de abril de 2015

Deserto dos desejos – Updates!


Habemus capa!!! Passando só para avisar que a arte de capa do e-book Deserto dos desejos está pronta e ficou fantástica! A produção da obra continua a todo vapor. Já passamos da fase de revisão e o trabalho segue essa semana para diagramação. Se tudo der certo, acredito que, até o fim do mês, teremos um e-book no ar! =)

terça-feira, 24 de março de 2015

Deserto dos desejos - A sinopse




"Existe um homem no deserto que concede desejos àqueles que o procuram." A frase sussurrada por um mercador de diamantes africano despertou a curiosidade de Anton. Filho do bilionário Karl Christian, o jovem sempre teve tudo que o dinheiro pode comprar. Viagens, festas, carros, mulheres. Basta estalar os dedos para que suas  minímas vontades sejam feitas. Ainda assim, quando recebe o mesmo aviso de fontes diferentes numa visita ao Egito, Anton sente-se tentado a procurar o gênio misterioso. Mas qual seria o desejo do homem que tem tudo? E o que seria necessário para realizá-lo? Descubra em Deserto dos desejos, de Pablo Amaral Rebello. 

Em breve!

segunda-feira, 16 de março de 2015

Com uma pequena ajuda dos amigos


Ser escritor não é fácil. Ou mesmo prazeroso. Sofremos mais à procura da frase perfeita para concluir um parágrafo ou colocar na boca de um personagem do que seria humanamente aceitável. Terminamos um trabalho que consideramos genial em um dia e que consideramos abismal no seguinte. A curiosidade e a insegurança andam de mãos dadas no nosso código genético. Nunca sabemos se o público vai gostar ou odiar o que escrevemos. Mesmo assim, insistimos em dar a cara a tapa. Definitivamente, não é uma atividade para os fracos.

Além disso, não nos fazemos sozinhos. Dependemos imensamente dos leitores para que nossas histórias ganhem alguma ressonância, por menor que seja. E da crítica também. Prefiro mil vezes ter minhas criações despedaças pelos tiros de canhões dos opositores do que suportar o silêncio sepulcral de um público desinteressado. Falem mal, mas falem de mim. Qualquer coisa que me leve a me arriscar novamente nessa seara ingrata e cruel que é a literatura. 


A própria produção de um livro (ou e-book, nos dias de hoje) não é um trabalho solitário, como pode parecer à primeira vista. Claro, existe toda a parte de escrever a história e desenvolver personagens, cenários e temas numa trama capaz de envolver o leitor. E isso não é pouca coisa, concordo. O escritor merece créditos por tirar da própria imaginação um conto ou livro capaz de encantar ou aterrorizar o público interessado. Mas, uma vez que a história esteja pronta, como fazer para publicá-la?

Esse é o pesadelo de todo escritor iniciante. E não olhem para mim em busca de respostas. Também sou um aprendiz nesse negócio. Tenho uns poucos contos publicados em uma ou outra coletânea e olhe lá! Mas, como disse lá no começo do texto, escritor é uma criatura que adora dar a cara a tapa. Estamos sempre oferecendo a outra face para ver se alguma coisa pega. E aqui estou, comandando uma equipe para publicar um e-book.


Sim, caros leitores, um livro ou e-book não se faz sozinho. Para Deserto dos desejos, reuni uma equipe de cinco pessoas: um artista para a capa, uma revisora, um diagramador e duas leitoras beta. Ainda estou no meio desse processo e pode ser que outras pessoas acabem participando da produção. De todo modo, tem sido uma experiência revigorante. A colaboração de todos os envolvidos com certeza vai resultar em um produto final muito mais bacana do que eu seria capaz de fazer sozinho. 


Como diriam os BeatlesI get by with a little help from my friends... ;)